
Britain's Queen Elizabeth and Prince Charles arrive for the formal opening of the Commonwealth Heads of Government Meeting in the ballroom at Buckingham Palace in London, Britain, April 19, 2018. Jonathan Brady/Pool via Reuters
Jonathan Brady/Pool via Reuters
A rainha Isabel II pediu aos chefes de Estado da Commonwealth que elejam o príncipe Carlos, primeiro na linha de sucessão ao trono britânico, como o seu sucessor na liderança daquela organização.
Corpo do artigo
Num discurso proferido no Palácio de Buckingham diante de 46 líderes dos 53 países que integram a Commonwealth (organização que congrega Estados e territórios que integraram no passado o império colonial britânico), a monarca disse esperar que a instituição continue a proporcionar "estabilidade" às gerações futuras e que isso é um dos seus mais "sinceros desejos".
"Desejo que decidam um dia que o príncipe de Gales possa continuar a desempenhar o importante trabalho que o meu pai começou em 1949", declarou Isabel II, de 91 anos, que ocupa a liderança da Commonwealth desde que subiu ao trono em 1952.
Este lugar não é hereditário e, como tal, a função não é transferida de forma automática para o primogénito e primeiro na linha de sucessão ao trono britânico, em caso de morte da monarca.
A decisão de quem deve ocupar o cargo nessa altura será da responsabilidade dos 53 países que integram a organização e, segundo informou esta semana o Governo britânico, será aprovada na sexta-feira.
O príncipe Carlos, que também esteve presente no Palácio de Buckingham, esta quinta-feira, declarou que espera que esta cimeira, que se prolonga até sexta-feira na capital britânica, "não só revitalize os laços" entre os países, mas que também dê "uma relevância renovada para todos os respetivos cidadãos".
Também presente no evento, a primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que os dois dias de cimeira vão ser dedicados a discutir diversas questões, nomeadamente a cibersegurança, o comércio, a conservação dos oceanos ou a acumulação de resíduos de plástico.