Os islamistas egípcios fizeram hoje um chamamento para uma grande manifestação diária contra os «golpistas» que no passado dia 3 de julho destituíram o presidente Mohamed Morsi.
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A Aliança para a Defesa da Legitimidade, que integra a Irmandade Muçulmana e outros grupos afins, explicou que os protestos começam hoje, e são o início da denominada "Semana do Povo que dirige a sua Revolução".
Entretanto, no oeste do país o Tribunal Militar da cidade de Salum ordenou hoje a detenção preventiva, durante oito dias, de 37 estrangeiros, por terem entrado em zona militar de acesso restrito.
Segundo a agência oficial egípcia Mena, citada pela Efe, 32 dos detidos são sudaneses e cinco sírios, que se somam a outros estrangeiros detidos nos últimos dias, no âmbito dos protestos e distúrbios ocorridos no país.
Os 37 estrageiros são acusados de se encontrarem em zona militar de acesso proibido sem autorização e por tentarem chegar à Líbia a partir da fronteira de Salum, de forma ilegal.