Israel condenou o reconhecimento do Estado da Palestina por parte da Suécia, sublinhando que esta resolução irá fortalecer os extremistas muçulmanos.
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«É uma decisão lamentável, que reforçará os elementos extremistas e a política de recusa dos palestinianos», disse num comunicado o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Avigdor Lieberman. A iniciativa sueca provocou «grandes danos e não tem utilidade», acrescentou.
A Suécia reconheceu hoje oficialmente o estado da Palestina, informou a ministra sueca dos Negócios Estrangeiros, menos de um mês depois de o Governo ter anunciado a intenção de avançar com o controverso reconhecimento.
É um passo importante, que confirma o direito da Palestina à autodeterminação», disse, manifestando a esperança de que esta atitude «abra caminho para outros» países fazerem o mesmo.
O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Loefven, anunciou na sua primeira intervenção no parlamento, no início de outubro, que o seu país seria o primeiro da União Europeia, na Europa ocidental, a reconhecer o estado palestiniano.
Enquanto os palestinianos saudaram a iniciativa, Israel convocou o embaixador sueco para expressar a sua desilusão e protestar.
Há muito que Israel insiste que a Palestina só pode receber o prometido estado através de negociações diretas e não através de outros canais diplomáticos.
Sete países membros da União Europeia, na Europa de leste e no Mediterrâneo, já reconheceram o estado palestiniano - Bulgária, Chipre, República Checa, Hungria, Malta, Polónia e Roménia. A Islândia, que não pertence à União Europeia, foi o único país da Europa ocidental que o fez até agora.