O alto dirigente do Hamas tinha ascendido à liderança do grupo palestiniano após a morte de Ismail Haniyeh
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O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, confirmou esta quinta-feira a morte do líder do Hamas durante uma ação de rotina das forças de Defesa no sul da Faixa de Gaza.
“Yahya Sinwar, responsável pelo massacre e atrocidades de 7 de outubro, foi hoje morto pelo exército israelita. É uma grande conquista e vitória para o mundo”, disse Katz, numa mensagem dirigida a dezenas de ministros dos Negócios Estrangeiros de todo o mundo, citado pelo Times of Israel.
Para o ministro israelita, a morte do líder do Hamas “cria a possibilidade” de libertar reféns e libertar Gaza do controlo iraniano.
A confirmação, feita através dos registos dentários, surge após informações anteriores darem conta da elevada probabilidade de um dos mortos resultantes de uma operação de rotina do Exército israelita, na quarta-feira na Faixa de Gaza, ser Yahya Sinouar, embora ainda sujeito a testes ADN.
O alto dirigente do Hamas tinha ascendido à liderança do grupo palestiniano após a morte de Ismail Haniyeh, num ataque israelita em Teerão no final de julho. Tinha 61 anos.
Desde 8 de outubro do ano passado que os militares israelitas tentavam apanhar Yahya Sinwar (sem sucesso). Acreditava-se que o líder tenha passado grande parte da guerra nos túneis sob Gaza, rodeado por um escudo humano de reféns israelitas.
O Fórum das Famílias das pessoas que ainda estão desaparecidas já se congratulou com a notícia da possível morte de Yahya Sinwar e pediu ao governo de Netaniahu para usar esta vitória como alavanca para garantir o regresso dos reféns.
Notícia atualizada às 18h55