O ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel não quis fazer hoje um comentário sobre a morte de Hugo Chávez, dirigente que levou as relações com o Estado judeu ao seu ponto mais baixo.
Corpo do artigo
«Não temos nada a dizer sobre essa questão», disse à agência de notícias espanhola EFE o porta-voz do ministério, Igal Palmor.
Em janeiro de 2009, Caracas rompeu as relações diplomáticas com Israel, na sequência da operação israelita "Chumbo Fundido" contra a Faixa de Gaza e logo depois de ter expulsado o embaixador israelita na Venezuela.
O Governo de Chávez criticou duramente Israel nos fóruns internacionais e pediu reiteradamente a condenação da ONU pelo incumprimento de resoluções deste organismo e violação dos direitos do povo palestiniano.
Israel acusou repetidamente a Venezuela de manter estreitas relações com o movimento radical palestiniano Hamas, o grupo xiita libanês Hezbollah e o Irão.
Em 2009, Chávez chamou publicamente «louco», «malandro» e «ladrão» ao então chefe da diplomacia israelita Avigdor Lieberman, acrescentando que as declarações do antigo ministro, sobre a alegada presença de células do Hezbollah na Venezuela, eram uma estratégia para colaborar com presumíveis planos dos Estados Unidos de invasão da Venezuela.