De acordo com resultados preliminares, esta vacina contra a Covid-19 teria uma eficácia de 90%. Terá ainda de ser aprovada pelo regulador.
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A farmacêutica multinacional Pfizer e a BioNTech anunciaram, na quinta-feira, um acordo para o fornecimento a Israel de oito milhões de doses da vacina contra o SARS-CoV-2 que estão a desenvolver, durante o próximo ano.
O anúncio foi feito através de um comunicado conjunto das duas empresas ao final do dia, dá conta a Associated Press (AP). O acordo, cujos valores financeiros ainda não são conhecidos, está dependente do sucesso clínico e da aprovação da vacina.
A norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech tinham anunciado, no início da semana, que, de acordo com os resultados preliminares, a vacina contra a Covid-19 teria uma eficácia de 90%.
A fase seguinte do processo passa pela aprovação da agência federal norte-americana Food and Drug Administration (FDA, na sigla inglesa), que poderá acontecer no final de novembro.
"O nosso objetivo continua a ser o de criar um fornecimento global de uma vacina eficaz contra a covid-19 para muitas pessoas em todo o mundo, o mais rápido que conseguirmos", comentou o responsável pelo gabinete comercial da BioNTech, Sean Marett.
As oito milhões de vacinas encomendadas por Telavive, que têm de ser administradas em duas doses, seriam suficientes para tratar quase metade da população total de nove milhões que Israel tem.
O ministro da Saúde israelita, Yuli Edelstein, disse que as primeiras vacinas deverão chegar em janeiro de 2021 e as restantes remessas no decurso do ano.
O governante garantiu que Israel será um dos primeiros países a garantir a vacinação generalizada para a população.
A AP acrescenta também que Israel está a tentar recolher informações para começar a desenvolver a sua própria vacina.
A pandemia provocou pelo menos 1.285.160 mortos em mais de 5,2 milhões de infeções em todo o mundo, explicita o último balanço feito pela agência France-Presse (AFP).
A doença (Covid-19) é transmitida por um novo coronavírus (SARS-CoV-2), detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade no centro da China.
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