A revista de imprensa internacional da TSF percorre vários continentes e começa por destacar os ultimos desenvolvimentos da guerra no Médio Oriente.
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No diário israelita Haaretz… Os dois principais objectivos do exército na guerra de Gaza colidem. E não só colidem, como os calendários não estão sincronizados. A terceira fase da campanha em Gaza, na qual as forças seriam reduzidas e o exército faria a transição para operações mais localizadas, deveria começar três meses após o início da guerra. O exército está, de facto, a passar gradualmente para esta fase neste momento. Mas os oficiais superiores afirmam que são necessários muitos mais meses de combate neste formato mais limitado até que a situação em Gaza estabilize e a ameaça militar representada pelo Hamas desapareça. No entanto, este calendário não está em sintonia com o perigo real e crescente para as vidas dos reféns que permanecem em Gaza. Dadas as condições insuportáveis do cativeiro, tal como descrito pelos reféns que foram libertados há quase dois meses, é provável que, no futuro, nos digam que morreram mais reféns, diz o jornal. Há também uma grande preocupação com a saúde emocional dos reféns. Estes dois factores estão na origem da urgência desesperada que as famílias projectam agora na campanha pela libertação dos seus entes queridos.
No Jerusalem Post… numa análise, pergunta-se: terá o Hezbollah invertido a equação em relação a Israel? Duas vezes em quatro dias, o Hezbollah levou a cabo ataques bem sucedidos e significativos com drones contra posições israelitas no Norte. A 6 de janeiro, foi a base de controlo de tráfego aéreo da IAF (Força Aérea de Israel) no Monte Meron, enquanto a 9 de janeiro foi atingido o quartel-general do Comando Norte das IDF (Forças de Defesa de Israel) em Safed. Qual é o significado destes ataques - tanto tácticos como estratégicos? Terão ajudado o Hezbollah a inverter o guião contra Israel? Essa instalação da força aérea já foi atacada pelo Hezbollah anteriormente. Está suficientemente perto da fronteira para se poder preparar para uma ameaça de mísseis anti-tanque, mas apenas se preparou para ameaças de rockets. Na região, a Cúpula de Ferro (Iron Dome) e outras capacidades de defesa aérea fornecem cobertura, mas essas defesas apenas abatem rockets que voam mais alto e numa trajetória em arco. Os mísseis anti-tanque voam mais baixo e em linha reta até ao alvo. As IDF dispõem do sistema de defesa Trophy, que permite bloquear este tipo de ameaças para um único veículo terrestre blindado, mas não dispõe de defesas para áreas maiores - como uma base do exército.
As declarações do chefe de estado em destaque nos jornais franceses: o Fígaro fala na defesa de Macron para rearmar o segundo mandato de cinco anos. O presidente prometeu defender uma França forte e justa. Fez elogios ao bom senso, à audácia e à eficácia da acção.
O Liberation resume tudo em duas palavras: velha França.
No la Vanguardia, em Esapanha, a divisão entre ERC e Junts complica a tramitação da amnistia… as forças soberanistas tratam de blindar com emendas apresentadas em separado aos acusados de terrorismo…
No El país, O PSOE defende que a lei da amnistia não beneficia os condenados por terrorismo... as alterações à lei da amnistia acordadas pelo PSOE com os seus aliados mantêm intacto o preceito que eliminou a possibilidade desta medida de graça incluir os condenados por crimes terroristas relacionados com o processo pró-independência catalão com sentença transitada em julgado. Os partidos Junts (de Carles Puigdemont) e ERC (Esquerda Republicana da Catalunha) temem que Puigdemont ou a líder do ERC, Marta Rovira, sejam acusados de terrorismo pelo Supremo Tribunal. Por esta razão, o Junts não assinou o pacto de apresentação de alterações conjuntas com os socialistas (que Sumar, ERC, EH Bildu e BNG assinaram) e apresentou as suas próprias alterações…
No britânico Daily Telegraph, 60 Tories, deputados conservadores, rebelam-se contra o PM Sunak no caso da deportação de imigrantes para o Ruanda.
No Independent, O primeiro-ministro abalado por demissões chocantes devido ao projeto de lei sobre migrantes para o Ruanda.
Na revista norte-americana Newsweek, lemos o que, hoje em dia, pode parecer surpreendente: com a bandeira americana em fundo, misturada com mãos a cumprimentarem-se, aparece o título: A América Está Mais Unida do que se pensa.
Na Economist, a investida da China nos veículos eléctricos é o tema de capa.
No South China Morning Post, publicado em Hong Kong leio que a economia da China atingiu o objective com 5.2% de crescimento no ano passado.
Renda da elite do país cresce o triplo da dos outros brasileiros… É a nnotícia em grande destaque na Folha de São Paulo… o rendimento dos 15 mil brasileiros que integram o topo da pirâmide social do país cresceu até o triplo dos rendimentos do restante de 2017 a 2022. Como consequência, a concentração de riqueza aumentou ao fim da gestão Bolsonaro (PL). Os dados são de um estudo da Fundação Getulio Vargas. Essa elite, que representa 0,01% da população. No período analisado, tiveram aumento de ganhos da ordem dos 96% enquanto os da população adulta em geral não avançaram mais do que 33%, e quase engolidos, digamos assim, perante uma inflação de 31% nos 5 anos. O levantamento utilizou dados detalhados das declarações do Imposto de Renda.
Novo centro reforça a capacidade da Marinha de Guerra para vigiar a costa… É manchete no Jornal de Angola… o Centro Nacional de Coordenação e Vigilância Marítima de Luanda está já em funcionamento e vai operar em coordenação com o do Soyo, inaugurado no ano passado, e os do Lobito e Namibe, cujas obras ficam concluídas ainda este ano.
A maior parte deles pertence à Liga Árabe e à Organização de Cooperação Islâmica, mas outros, como Cuba, Coreia do Norte e Venezuela, também não o fizeram.