O atentado aconteceu ao início da manhã. O jornal "The Jerusalem Post" adianta que para além das 6 vítimas mortais há registo de oito feridos. Israel promete reagir com «mão de ferro». O presidente palestiniano lamenta o ataque.
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Pelo menos seis pessoas morreram num tiroteio, numa sinagoga do bairro Har Nof em Jerusalém este.
Segundo fontes médicas, outras quatro pessoas ficaram feridas quando dois homens, alegadamente palestinianos, surgiram armados com machados, facas e armas de fogo tendo sido repelidos pelos fieis que estavam no local de culto.
Pouco depois do ataque, a polícia israelita iniciou uma caça ao homem que culminou com a morte dos dois suspeitos da autoria do atentado.
Os relatos que chegam do local dizem que as forças de segurança israelitas já cercaram o bairro de Jerusalém Oriental, onde os suspeitos moravam. A imprensa palestiniana diz mesmo que as casas dos dois atacantes foram invadidas pela polícia e todos os familiares foram detidos.
O presidente palestiniano, Mahmoud Abbas já veio condenar o ataque desta manhã numa sinagoga em Jerusalém. «A Presidência condena o ataque contra fiéis judeus no seu lugar de oração e condena a morte de civis independentemente dos autores do atentado», fez saber através de um comunicado.
Do lado de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu considera existir uma «responsabilidade direta do Hamas e do presidente Mahmoud Abbas».
Também através de um comunicado, o governo de Israel promete «reagir com mão de ferro à morte de judeus em plena oração».
Já o porta voz do Hamas publicou uma mensagem, no Twitter, onde classifica o ataque a uma sinagoga em Jerusalém como um ato heróico.
Em Telavive está reunido o Gabinete de Segurança. Na comunidade internacional, o ataque é alvo de condenações. Em França, François Hollande fala em ato odioso. Em Londres, onde se encontra, o secretário de estado norte-americano John Kerry classificou o atentado de brutalidade insana e de terrorismo puro.