Benjamin Netanyahu assegurou que nunca aceitará «qualquer proposta que não permita ao exército israelita terminar este trabalho». Já a Alta Comissária da ONU Navi Pillay acusou Israel de desafiar, intencionalmente, o Direito Internacional.
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O primeiro-ministro israelita garantiu que o exército vai continuar a destruir os túneis na Faixa de Gaza que o Hamas usa para lançar os ataques contra Israel quer haja ou não haja cessar-fogo.
«Estamos determinados a concluir esta missão com ou sem cessar-fogo. Nunca aceitaremos qualquer proposta que não permita ao exército israelita terminar este trabalho», afirmou Benjamin Netanyahu.
O chefe do governo de Israel afirmou ainda que embora não exista «uma solução que ofereça total garantia», as forças israelitas estão agora a «neutralizar uma capacidade que teria permitido aos terroristas matar e sequestrar civis israelitas».
Para Netanyahu, a destruição de túneis «é o primeiro passo para a desmilitarização de Gaza», um objetivo para o qual Netahyahu pediu, nos últimos dias, a colaboração da comunidade internacional.
Na sua última conferência de imprensa da Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos antes do final do seu mandato de seis anos, Navi Pillay acusou Israel de desafiar, intencionalmente, o Direito Internacional na guerra contra o Hamas.
Pillay, que condenou os ataques israelitas contra casas, escolas, hospitais e centros da ONU, lembrou também que as «duas partes cometem graves violações dos Direitos Humanos».