Israel quer eliminar novos dirigentes no Irão e Hamas e critica quem reconheceu Estado da Palestina
Numa intervenção na 80.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, Benjamin Netanyahu frisou que Israel “não cederá” às pressões internacionais
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O primeiro-ministro israelita insistiu esta sexta-feira na eliminação do Hamas e que o Irão está por trás dum "eixo do mal" que só acabará quando o regime mudar, criticando os países ocidentais que recentemente reconheceram o Estado da Palestina.
Numa intervenção na 80.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, Benjamin Netanyahu frisou que Israel “não cederá” às pressões internacionais e que não descansará enquanto não eliminar o auto-denominado movimento de resistência islâmico (Hamas) e trouxer para casa os 20 reféns vivos, do 48 que estão em poder do Hamas.
Netanyahu insistiu no apelo para o Hamas depor as armas e libertar todos os reféns, vivos ou mortos, “o mais rapidamente possível”, pois, caso contrário, os militantes do movimento palestiniano “serão perseguidos”.
“Se depuserem as armas e libertarem já todos os prisioneiros, a guerra acaba já hoje”, afirmou o primeiro-ministro israelita, elogiando o apoio que tem recebido do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e criticando os países, entre eles Portugal, que recentemente reconheceram o Estado da Palestina.