O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Paolo Gentiloni, anunciou que o país não se deixará "intimidar" pelo atentado desta madrugada contra o consulado daquele país no Cairo, do qual resultou pelo menos um morto.
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Gentiloni precisou que não há vítimas de nacionalidade italiana.
"Bomba contra o nosso consulado no Cairo, não há vítimas italianas. Estamos em contacto com as pessoas atingidas e com o nosso pessoal. A Itália não se deixa intimidar", declarou o ministro na sua conta da rede social Twitter.
Uma parte da fachada do consulado desabou e restos de uma viatura estavam espalhados nos arredores, constatou um jornalista da AFP.
Depois do Exército egípcio ter destituído o presidente islamita Mohamed Morsi em julho de 2013, os ataques dos "jihadistas" multiplicaram-se no Egito, visando principalmente as forças da ordem.
Desde que o presidente Mohamed Morsi foi deposto em julho de 2013, centenas de soldados e polícias perderam a vida nestes ataques no Egito e pelo menos 1.400 pessoas, a maioria islamitas, morreram devido à repressão de protestos.
Os atentados costumam ser reivindicados por grupos que dizem agir em represália do sangrento ataque contra os seguidores de Morsi.