David Cameron, o primeiro-ministro britânico, não confirma a morte do terrorista do Estado Islâmico, mas refere que, a confirmar-se a sua morte durante um ataque em Raqa, foi "um ato de legítima defesa".
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Mohammed Emwazi, cidadão britânico que ficou conhecido como "Jihadi John" depois de surgir nos vídeos divulgados pelo autodenominado Estado Islâmico levando a cabo a decapitação de reféns ocidentais, era apontado como um dos principais carrascos do grupo terrorista.
Emwazi terá sido morto por um ataque com drone levado a cabo pelos EUA na cidade de Raqa, na Síria, esta quinta-feira. A confirmação oficial ainda não existe, mas a BBC cita fontes militares que garantem que o sucesso do ataque é quase certo.
David Cameron falou esta manhã à imprensa, disse que a operação foi o culminar de muitos meses de trabalho conjunto dos EUA e do Reino Unido, e que Emwazi representava uma ameaça a pessoas inocentes em todo o mundo, pelo que o ataque seria "um ato de legítima defesa, a coisa certa a fazer".
Mohammed Emwazi cresceu no seio de uma família de classe média-alta de origem iraquiana e licenciou-se em programação informática no Reino Unido. Terá viajado para a Síria em 2012.