O presidente dos EUA associou a sua decisão com a ação mais abrangente de combater as alterações climáticas.
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O presidente dos EUA, Joe Biden, formalizou esta quarta-feira a designação Grand Canyon como monumento nacional, concretizando as visões, velhas de décadas, de ambientalistas e tribos nativas americanas.
A decisão, tomada durante a deslocação de Biden a três Estados, vai ajudar a preservar um espaço com cerca de 4.046 quilómetros quadrados, que se estende do norte ao sul do Parque Nacional do Grande Canyon.
As tribos índias no Arizona têm pressionado o presidente para usar a sua autoridade para criar um monumento nacional chamado Baaj Nwaavjo I'tah Kukveni.
As palavras 'Baaj Nwaavjo' significam 'onde as tribos caminham' para o povo Havasupai, enquanto para a tribo Hopi traduz-se por 'o nosso rasto'.
"Preservar estas terras é bom, não apenas para o Arizona, mas para o planeta", disse Biden, que falou defronte a uma vista montanhosa, insistindo em que a sua decisão "é boa para a economia, boa para a alma da nação".
Biden associou a sua decisão com a ação mais abrangente de combater as alterações climáticas, realçando a atual vaga de calor extremo, que tem tido uma particular incidência em locais como a cidade de Phoenix.
Depois de realçar que o calor extremo foi responsável por mais mortes do que outros fenómenos como inundações e furacões, acrescentou: "Nada disto é inevitável".
Na ocasião, Biden criticou os apoiantes do movimento do antigo presidente Donald Trump pela oposição à promoção da energia limpa e à expansão das proteções ambientais federais.
O presidente norte-americano falou perto de Red Butte, um local culturalmente significativo para as tribos Havasupai e Hopi, para uma audiência que incluiu várias pessoas com vestuário nativo tradicional, incluindo tiaras com penas.