Esta é a primeira vez que a Jordânia permite a entrada de novos deslocados sírios no seu território, depois de ter encerrado as fronteiras em 2017 e as ter declarado de "zonas militares fechadas".
Corpo do artigo
No total a Jordânia autorizou 800 pessoas a entrarem no país, entre capacetes brancos e as famílias, mas alguns não conseguiram fazer a viagem. O exército israelita, citado pela BBC, diz que apenas 422 pessoas passaram a fronteira.
Os soldados de Israel acrescentam que ajudaram os sírios por razões humanitárias a pedido da França, Inglaterra e Canadá.
As autoridades israelitas esclarecem que a vida dos capacetes brancos estava em risco uma vez que são considerados terroristas.
Os voluntários evacuados trabalhavam numa zona controlada pela oposição síria no sudoeste do país e ficaram cercados por uma ofensiva do exército de Bashar Al assad e dos russos.
Todos estes civis estão já num campo na Jordânia e, no máximo de três meses, terão de seguir para a Grã-Bretanha, Alemanha e Canadá, os países que se ofereceram para os acolher.
Os capacetes brancos foram criados em 2013, dois anos depois de ter começado a contestação que deu origem à guerra civil na Síria.
Começou por ser um movimento espontâneo de civis, nas zonas controladas pelos rebeldes onde tinha deixado de haver serviços de emergência nacionais
Os capacetes brancos garantem que são neutrais mas tanto Damasco como Moscovo consideram que são terroristas e extremistas islâmicos e, por isso, têm sido alvo de diversos ataques.
A saída destes civis começou a ser desenhada na cimeira da NATO com a Holanda, Inglaterra, França, Alemanha e Canadá a pedirem propostas para resolver o problema.
Ao todo existem cerca de 1000 capacetes brancos na zona de fronteira e não se sabe quando é que os outros vão poder sair.