As Forças Armadas jordanas prometeram vingar a morte do piloto assassinado pelo Estado Islâmico. «A vingança vai ser tão grande como a calamidade que atingiu a Jordânia», disse o porta-voz das Forças Armadas, o Coronel Mamdouh al Ameri.
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O grupo extremista Estado Islâmico divulgou hoje um vídeo em que afirma ter queimado vivo o piloto jordano, capturado em dezembro, no qual divulga alegadas imagens do ato.
O vídeo, segundo agências internacionais, mostra um homem, apresentado como Maaz al-Kassasbeh, envolto em chamas dentro de uma cela metálica.
A autenticidade das imagens não foi confirmada até ao momento.
Os terroristas ameaçavam executar o piloto se Amã não libertasse Sajida al-Rishawi, uma mulher jihadista iraquiana que está presa naquele país, no corredor da morte.
Sajida al-Rishawi esteve envolvida nos atentados a três hotéis em Amã, em 2005, realizados pela Al-Qaida e que mataram 60 pessoas.
Kassasbeh foi capturado a 24 de dezembro, depois de o caça-bombardeiro F-16 que pilotava se ter despenhado no norte da Síria, durante uma missão da coligação internacional que combate os 'jihadistas'.
O governo jordano chegou a oferecer-se para libertar uma 'jihadista' iraquiana condenada à morte na Jordânia, Sayida al-Rishawi, em troca da libertação do piloto.
A última vez que Kassasbeh apareceu vivo foi num vídeo do grupo extremista em que aparecia juntamente com o jornalista japonês Kenji Goto, cuja execução foi anunciada no sábado.