O jornalista Namini Marna explicou que há pessoas agrupadas à porta da residência do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que foi incendiada após uma ação militar na quinta-feira.
Corpo do artigo
Um jornalista guineense deu conta do medo que se vive em Bissau no dia seguinte ao de uma intervenção militar no país ainda de contornos indefinidos.
Em declarações à TSF, Namini Marna explicou que dezenas de pessoas se juntaram perto da casa do primeiro-ministro guineense que foi incendiada na sequência desta intervenção.
«Há centenas de curiosos jovens agrupados na porta da residência do primeiro-ministro a perguntar o que terá acontecido» com Carlos Gomes Júnior.
Presente no local, este jornalista contou também que há «algumas pessoas que estão agitadas e que estão a lançar insultos aos militares que se encontram na residência do primeiro-ministro».
Apeesar desta intervenção que deixou Carlos Gomes Júnior em local incerto, o comerciante português Constantino Ramos explicou que é impossível ir-se para perto da residência de Carlos Gomes Júnior.
Este proprietário de um restaurante em Bissau, que diz que há pessoas ainda com algum medo, explicou que a rua que dá acesso a esta casa está fechada, o mesmo acontecendo com a rua dá acesso à embaixada portuguesa.
«Estão militares à porta das embaixadas para que as pessoas não entrem nem saiam. A televisão está parada e há militares à porta. Nas ruas está tudo calmo e já circulam alguns taxis, mas poucos», acrescentou.