O jovem tibetano de 22 anos que se imolou pelo fogo na capital nepalesa, Katmandu, morreu no hospital para onde foi transportado com graves queimaduras, revelou hoje a agência Efe citando fontes médicas e policiais da cidade.
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«Tinha queimaduras em 95 % do corpo e a maioria delas eram profundas», explicou o diretor do hospital para onde foi transportado o jovem.
O porta-voz da polícia local, Keshav Adhikari, explicou que o jovem, identificado como Tundup Dopche e que se imolou ao sair de um restaurante na quarta-feira, morreu às 22:00 locais do mesmo dia.
Um ativista nepalês garantiu que o jovem não deixou qualquer mensagem, mas tudo aponta para que se tenha imolado em protesto contra a ocupação chinesa. É a centésima vez que alguém o fazia como forma de protesto.
Os líderes tibetanos no exílio exigem a Pequim que tenha uma atitude de atender às reivindicações dos tibetanos para que parem as imolações, ao mesmo tempo que Pequim acusa o Dalai Lama de fomentar estes protestos com fins políticos.
Também conhecido como o teto do mundo, o Tibete era virtualmente independente até ser ocupado pela China na década de 1950.