Um estudo feito nos EUA revela que a maior parte dos jovens adultos que por causa da crise foram obrigados a regressar a casa dos pais, não estão contrariados, bem pelo contrário, dizem-se satisfeitos com o retorno.
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Os números parecem não deixar margem para dúvidas. Nos EUA, num universo de dois mil jovens adultos, com idades entre os 18 e 34 anos, 39 por cento revela que foram forçados a regressar a casa dos pais por dificuldades financeiras, e destes 78 por cento revelam que estão felizes com a solução encontrada para "fintar" a crise.
O estudo feito pelo centro de pesquisa Pew chama-lhes a geração "boomerang" porque vão e vem para casa dos pais sem qualquer problema ou estigma associado ao facto.
Para prova-lo o centro de pesquisa recorre aos dados do census norte-americano que indica que desde 1950 que não se via tantas gerações da mesma família a viverem juntas, um facto que decorre do aumento do desemprego jovem.
Este estudo mostra ainda que, apesar das circunstâncias, 34 por cento dos jovens inquiridos considera que a relação com os pais melhorou desde que regressaram, 18 por cento dizem que piorou, e 47 por cento disse que não houve qualquer alteração na forma como se relacionavam com os progenitores.
Quanto aos pais que recebem de novo os seus filhos, o estudo mostra que estão otimistas com esta situação e tão felizes como aqueles outros cujos filhos optaram por não regressar a casa.