No dia que marcou o fim das alegações iniciais democratas a acusação endureceu o discurso.
Corpo do artigo
Foi a sessão mais breve até agora. Os democratas acabaram de apresentar o caso e daqui a umas horas a defesa inicia a apresentação das alegações.
Foram vários os responsáveis equipa democrata que participaram. O senador Jerry Nadler, de Nova Iorque, acabou a intervenção chamando a Trump um ditador. "A ele é permitido desrespeitar o congresso. Se aceitarmos que se rejeite as intimações do congresso, num processo de destituição, alegando que o processo não faz sentido, então tudo está perdido. O congresso terá perdido e, sem duvida que o senado está perdido."
Nadler acrescentou que "o presidente quer ter todos os poderes. Pensa que não tem de respeitar o congresso e os representantes do povo. Só a vontade dele conta. Ele é um ditador e esta situação não pode continuar."
Durante a ultima sessão os democratas poderão ter perdido alguma, eventual, vantagem sobre os republicanos. Adam Sciff citou uma reportagem da CBS onde é dito que os senadores republicanos "terão sido informados que verão as cabeças em estacas, se votarem contra o presidente."
As primeiras a mostrar o descontentamento por essa alegação foram duas senadoras apontadas como mais suscetíveis de poderem votar com os democratas. Susan Collins e Lisa Murkovski a abanaram a cabeça e disseram que não era verdade.
Mukorski, do Alasca disse mesmo aos jornalistas que Schiff estava a ganhar terreno ao falar da necessidade moral de se tomar uma decisão justa mas que depois estragou tudo ao falar de cabeças em estacas. "Era desnecessário, "alegou a senadora.
Este sábado é a vez da defessa de Donald Trump iniciar as alegações. Ao contrário dos outros dias a sessão realiza-se de manhã e o principal advogado do presidente já garantiu que vai ser breve.