Tribunal acredita que os membros do jornal patrocinavam organizações consideradas terroristas por Ancara.
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A justiça turca condenou, esta quarta-feira, jornalistas do jornal Cumhuriyet por alegadas acusações de terrorismo. As penas de prisão são entre os dois anos e meio e os oito anos, mas os 13 jornalistas condenados ainda poderão recorrer da sentença.
Em causa está um julgamento emblemático da deterioração da liberdade de imprensa no país e, de acordo com a Anadolu, agência oficial da Turquia, citada pela Associated Press, os funcionários foram condenados por "ajudarem um grupo terrorista".
O tribunal acredita que os membros do jornal reconhecido como oposição ao regime de Erdogan patrocinavam organizações terroristas, entre elas militantes curdos, um grupo de extrema-esquerda e os apoiantes de Fethullah Gulen.
Entre os condenados estão o editor-chefe do jornal, os principais colunistas e um jornalista de investigação. De acordo com o órgão de comunicação social, trata-se de uma forma de "silenciar o Cumhuriyet".