O porta-voz do líder do regime líbio fez saber, este domingo, que Muammar Kadhafi não abandonará o poder nem a Líbia, considerando que isso seria ceder a um «gang de criminosos».
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É esta a resposta aos rebeldes que disseram, no sábado, que estavam à espera de uma proposta do líder líbio para acabar com os quatro meses de guerra.
Alguns jornais internacionais falavam mesmo que Kadhafi ia abandonar a Líbia.
O porta-voz de Kadhafi, Moussa Ibrahim, disse agora que o coronel não sai, nem vai ceder àquilo que classifica como um «gang de criminosos» nem aos bombardeamentos da NATO.
Também o presidente da África do Sul falou este domingo sobre o que se passa na Líbia na abertura de uma reunião da comissão de mediadores da União Africana que tenta travar o conflito.
Jacob Zuma mostrou-se preocupado com os bombardeamentos da NATO e disse que a resolução da ONU que permite a operação da NATO na Líbia não autoriza «uma mudança de regime ou um assassínio político» de Muammar Kadhafi.
O objectivo, garantiu o presidente sul-africano, seria, apenas, proteger o povo líbio e facilitar a ajuda humanitária.