A estátua encontrada na semana passada nos arredores do Cairo afinal não representa o faraó Ramsés II como se pensou inicialmente. As autoridades acreditam que poderá representar o faraó Psametik I.
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Os primeiros estudos realizados por uma equipa de investigadores indicam que "alguns hieróglifos e estudos iniciais sobre os fragmentos do colosso revelam que pertencia ao rei Psametik I", informou esta sexta-feira fonte oficial. No entanto, as autoridades admitem que para já se trata apenas de uma hipótese.
No comunicado, é revelado que na parte de trás do tronco da estátua é visível um dos cinco nomes por que era conhecido este faraó, que governou o Egito entre os anos 664 e 610 antes de Cristo.
O tamanho original da estátua era de nove metros de altura. Até agora foram encontrados a cabeça e parte do tronco por uma equipa de arqueólogos egípcios e alemães.
Os restos do colosso foram encontrados junto aos de outra estátua, do faraó Seti II (1200-1194 A.C. antes de Cristo), neto de Ramsés II (1279-1213 A.C.). Em setembro do ano passado, foram descobertos na mesma zona fragmentos de estátuas que apontavam para a existência de um templo dedicado a Ramsés II.
Nesta zona dos arredores da cidade do cairo localizava-se o templo de Heliópolis. um dos maiores do Egito, do qual restaram poucos vestígios pois muito património foi saqueado na época do Império Romano.