Líder da Birmânia pede às pessoas que saiam à rua e protestem contra golpe militar
O Exército da Birmânia prendeu esta madrugada a chefe do governo civil birmanês, Aung San Suu Kyi, proclamando o estado de emergência e colocando no poder um grupo de generais.
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A líder do governo da Birmânia Aung San Suu Kyi terá pedido à população que saísse à rua e protestasse "de todo o coração contra o golpe militar" desta madrugada. O apelo que está a ser divulgado pelo jornal britânico The Guardian, com uma frase atribuída à nobel da paz que foi detida no golpe, pede à população que não aceite o golpe.
O Exército da Birmânia prendeu esta madrugada a chefe do governo civil birmanês, Aung San Suu Kyi, proclamando o estado de emergência e colocando no poder um grupo de generais.
De acordo com os militares responsáveis pelo golpe, a ação foi necessária para preservar a "estabilidade" do Estado birmanês.
Numa mensagem difundida pelo Facebook, os autores do golpe de Estado referem que "prometem" novas eleições "livres e justas" dentro de um ano, depois do fim do estado de emergência imposto esta madrugada.
A União Europeia já veio condenar o golpe militar ocorrido em Myanmar e reclamou a libertação imediata dos detidos, entre os quais a chefe de Governo, Aung San Suu Kyi, sublinhando que os resultados das eleições devem ser respeitados.
"Condeno firmemente o gole em Myanmar e apelo aos militares para que libertem todos aqueles que foram ilegalmente detidos em operações por todo o país", escreveu o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na sua conta oficial na rede social Twitter.
Charles Michel acrescenta que "o desfecho das eleições deve ser respeitado e o processo democrático necessita de ser restaurado".