Na Venezuela, o dirigente da oposição Leopoldo Lopez entregou-se, esta tarde, à polícia, depois de na semana passada ter participado em vários protestos em Caracas.
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Leopoldo Lopez reafirma a inocência na última mensagem no twitter e diz que não tem nada a temer. «A família e os venezuelanos têm sido a força para lutar», afirma Lopez e sublinha que «a mudança está em cada um».
Cerca das 16:00 as últimas palavras foram "Obrigado Venezuela. Vou desligar".
Lopez entregou-se às autoridades, tal como tinha anunciado, no final de uma marcha pelas ruas de Caracas. Aos apoiantes que o seguiam afirmou que se entregava a uma «justiça injusta» e a uma «justiça corrupta», assegurou ainda que não viveria na clandestinidade.
Foi de imediato levado num veículo blindado. Leopoldo Lopez é acusado de ser o mentor da onda de protestos que começou há duas semanas, em que morreram 4 pessoas.
A campanha de desobediência civil, nas ruas, à qual Lopez chamou a «saída» tem como objetivo pressionar o Governo do presidente Nicolas Maduro.
Lopez tem 42 anos e é economista, estudou nos Estados Unidos e é a principal figura da ala mais radical da oposição venezuelana, lidera o partido conservador Vontade Popular.