Os líderes da União Europeia (UE) condenaram de novo a repressão por parte do regime sírio e pediram ao Conselho de Segurança das Nações Unidas um aumento da pressão sobre Damasco.
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Nas conclusões da cimeira europeia de Bruxelas, a UE pediu à China e à Rússia para apoiarem uma «ação unida» do Conselho de Segurança da ONU para que haja uma pressão "mais robusta e efetiva" sobre o regime de Bashar al-Assad, incluindo sanções ao abrigo do capítulo VII da Carta das Nações Unidas.
Esse capítulo contempla a imposição de sanções e a eventual aprovação de operações militares para travar a violência em caso de ameaças à paz ou atos de agressão, mas a declaração da UE não faz referência a um eventual uso da força na Síria.
Os dirigentes da UE condenam uma vez mais «a violência brutal e os massacres de civis» perpetrados pelo regime de Damasco e exigem o fim imediato de todos os ataques contra a população civil.
Os líderes europeus pedem uma investigação «internacional, transparente, independente e rápida das violações da lei internacional e dos direitos humanos» para castigar os responsáveis e exortam o regime de Damasco a implementar o plano do emissário da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, a permitir pleno acesso humanitário e a garantir a segurança dos observadores da ONU na Síria.