Na declaração conjunta, os líderes dos países mais ricos do mundo deixam alertas sobre uma eventual saída da Grã-Bretanha da União Europeia, a crise de refugiados e a economia mundial.
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É um aviso que aparece na declaração de 32 páginas, emitida no final da cimeira no Japão.
Os líderes dos países do G7 dizem que "a saída da Grã-Bretanha da União Europeia iria inverter a tendência para o aumento do comércio e investimento global, e os empregos que estes geram, e representa um grave risco para o crescimento".
A posição do G7 surge a menos de um mês do referendo sobre o brexit (23 de junho).
Na mesma declaração há ainda alertas sobre a crise dos refugiados, considerada um desafio mundial que exige"uma resposta global". Os líderes reconhecem que é preciso conhecer as necessidades dos migrantes e refugiados e incentivar maior apoio financeiro dos vários países.
O documento revela ainda preocupações com a deterioração da situação económica global, que atribuem a fatores como a "debilidade da procura e os problemas económicos por resolver", ou "a escalada dos conflitos geopolíticos, o terrorismo e o fluxo de refugiados".
Os líderes do G7 afirmam que "o crescimento global é a nossa prioridade urgente" e assumem o compromisso de trabalhar as políticas económicas de cada estado.
"Atendendo às especificidades de cada país, comprometemo-nos a fortalecer a nossas respostas em termos de política económica de forma cooperativa e empregando um conjunto de políticas mais forte e equilibrada, a fim de alcançar rapidamente um padrão de crescimento forte, sustentável e equilibrado", lê-se.
Os chefes de Estado ou de Governo dos Estados Unidos, de França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Canadá e Japão estiveram reunidos dois dias em Ise-Shima, no centro do Japão.