O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, no final da reunião informal com líderes da União Europeia.
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O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira que, a partir de sábado, haverá uma interrupção total de voos entre Portugal e Reino Unido, com exceção daqueles que forem de natureza humanitária para repatriar cidadãos portugueses e britânicos.
António Costa anunciou esta medida após ter participado por videoconferência numa cimeira informal de líderes da União Europeia destinada a coordenar entre os Estados-membros as medidas de combate à Covid-19.
O primeiro-ministro deu conta de que os estados-membros se congratularam "pelo trabalho desenvolvido" em torno da vacinação e sublinhou a importância de que as empresas produtoras de vacinas cumpram os contratos assinados.
Portugal já administrou "202.150" vacinas e está "preparado" para manter o ritmo que estava previsto.
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António Costa conta que os utentes e trabalhadores dos lares estejam todos vacinados "no final da próxima semana". O Conselho Europeu reforçou também a necessidade de que todos os estados-membros respeitem o princípio da "unidade", sem negociações paralelas ou concorrentes para a aquisição de vacinas contra a Covid-19.
"Todas as pessoas que são vacinadas devem ter um documento que o comprove para efeitos médicos", anunciou António Costa, que adianta que não foi ainda definida "a utilidade futura dos certificados de vacinação" e que pode passar por condicionar o acesso a países ou garantir a "desnecessidade de exigência de testes".
Da reunião saiu também um mandato para que a Comissão Europeia e estados-membros possam "partilhar as vacinas" com países dos Balcãs, africanos e da América Latina.
Esse esforço deve centrar-se numa fase em que já existam "vacinas que exijam um menor esforço logístico e cujo efeito possa ser alcançado numa só dose".
*com Lusa
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