A cerimónia contou com a presença de Boris Johnson. Morreram duas pessoas no atentado na Ponte de Londres.
Corpo do artigo
As vitimas do atentado de sexta-feira em Londres foram esta segunda-feira homenageadas numa cerimónia que juntou populares e autoridades locais e nacionais, incluindo o primeiro-ministro britânico.
Três dias após o ataque, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, o primeiro-ministro, Boris Johnson, o líder do partido Trabalhista, Jeremy Corbyn e o presidente da Câmara de Londres ('mayor'), Sadiq Khan, fizeram um minuto de silêncio às 11h00 (a mesma hora em Lisboa) no início de uma cerimónia no centro da capital britânica.
11567222
O grupo 'jihadista' Estado Islâmico assumiu no sábado a responsabilidade pelo ataque cometido pelo britânico Usman Khan, de 28 anos, que provocou dois mortos e três feridos, tendo sido morto a tiro pelas forças policiais.
O ataque de sexta-feira na Ponte de Londres, que levou o Governo de Boris Johnson, em plena campanha eleitoral, a reconsiderar a libertação antecipada de dezenas de pessoas condenadas por terrorismo, como aconteceu com Usman Khan, que havia sido antes condenado a 16 anos de prisão.
11570086
O homem iniciou o ataque de sexta-feira numa conferência sobre a reabilitação de prisioneiros, organizada pela Universidade de Cambridge, num edifício perto da Ponte de Londres (London Bridge), e na qual participou.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defendeu no domingo penas mínimas de 14 anos para crimes terroristas, tendo sido acusado de usar o atentado com fins políticos.
11571226
"As condenações por crimes terroristas devem ser alvo de uma sentença mínima obrigatória de 14 anos e alguns [dos condenados] não devem sair nunca mais", disse Boris Johnson, referindo-se ao facto de o responsável por este ataque ter sido condenado em 2012 por terrorismo e libertado automaticamente seis anos depois.