Ao trigésimo sexto dia de greve de fome, o estado de saúde do luso-angolano não se alterou. Também não se alterou a restrição do número de visitas fixado pelos serviços prisionais angolanos.
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Acerca do estado de saúde do marido, Mónica Almeida afirma que "para já não temos nada de novo". A esposa saiu da Clínica Girassol, onde o marido está preso e internado, por volta das onze da noite de segunda-feira "deixei-o como o deixei ontem. Nada de alarmante, porém há aquele risco de sempre. Os exames não apresentam nada de alarmante, está tudo estável".
No domingo, os serviços prisionais limitaram as visitas a Luaty Beirão. O ativista só pode ser visitado pela mãe, pela mulher e por um amigo. Mónica Almeida aceita a decisão e considera até que "por um lado acho que é bom, ele assim consegue descansar" no entanto considera que a decisão sobre quem visita Luaty Beirão devia pertencer à família
O luso-angolano e os outros detidos acusados de preparação de um golpe de estado têm julgamento marcado para 16 de Novembro. Mónica Almeida mantém a esperança de que Luaty Beirão possa ser libertado nos próximos dias.