Esquema consiste em utilizar um destino final "fictício" que tenha como escala o verdadeiro destino pretendido para conseguir voos mais baratos.
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A Lufthansa processou um passageiro que faltou ao último trajeto de um voo de ligação para conseguir uma tarifa mais barata na viagem.
É um esquema utilizado por muitos passageiros, habitualmente designado por "hidden city" ("cidade escondida"), e que permite poupar centenas de euros.
O passageiro em causa, um homem não identificado, queria voar de Oslo, na Noruega, para regressar a casa, em Berlim, Alemanha. Só que em vez de comprar um bilhete entre as duas cidades comprou um mais barato para Seattle, nos Estados Unidos, com escala em Frankfurt, Alemanha.
A intenção nunca foi ir para Seattle, mas sim aproveitar a paragem no aeroporto de Frankfurt. Chegado aqui, o passageiro não apareceu no voo de ligação e em vez disso seguiu viagem para Berlim, num voo mais barato.
Berlim é, neste caso, a "cidade escondida", o destino para onde o passageiro realmente queria ir, enquanto Seattle é apenas um destino final "fictício".
A companhia aérea alemã alega que o esquema viola os termos e condições apresentados aos clientes e, segundo a CNN, pede uma compensação de 2.112 euros. O tribunal de Berlim rejeitou a acusação em primeira instância, mas a Lufthansa já anunciou que vai avançar para recurso.
Já em 2014, a United Airlines processou o fundador de um site concebido para ajudar quem queira usar este esquema, Aktarer Zaman, de 22 anos, mas a justiça norte-americana não deu razão à companhia aérea. O site Skiplagged continua operacional.