O Presidente do Brasil reiterou a ideia de uma "solução política negociada" para a guerra no leste da Europa.
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O Presidente do Brasil condenou esta terça-feira a "violação da integridade territorial da Ucrânia" e volta a defender uma "solução política negociada".
"Ao mesmo tempo que o meu governo condena a violação da integridade territorial da Ucrânia, defendemos uma solução política negociada. Falei da nossa preocupação com os efeitos da guerra, que extrapolam o continente europeu", disse Lula da Silva após uma reunião com o homólogo romeno, Klaus Iohannis.
O líder brasileiro destacou que a Roménia tem 600 quilómetro de fronteira com a Ucrânia, reiterando ao Presidente da Roménia a "preocupação com as consequências globais do conflito em matéria de segurança alimentar e energética, especialmente nas regiões mais pobres do planeta".
Estas declarações surgem depois de Lula da Silva ter recebido o ministro russo das Relações Externas, Sergey Lavrov, e de defender que a Ucrânia era tão responsável quanto a Rússia pelo conflito, acusando os Estados Unidos e a União Europeia de prolongarem a guerra.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que a posição brasileira é "profundamente problemática" e acusou o Brasil de "repetir a propaganda russa sem olhar aos factos".