França faz parte da coligação lançada este mês com o apoio da União Europeia, da União Africana ou da fundação do casal Gates para financiar a investigação de uma vacina contra o novo coronavírus.
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Emmanuel Macron criticou, esta segunda-feira, a iniciativa da administração de Trump para garantir, junto de uma farmacêutica francesa e outra alemã, a primazia no acesso dos EUA a uma vacina contra a Covid-19, caso uma dessas empresas consiga, com sucesso, chegar a esse resultado. Dirigindo-se à assembleia geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Presidente francês censurou a estratégia norte-americana.
"Se for descoberta uma vacina contra a Covid-19 será um bem público mundial ao qual todos deveremos ter acesso. É uma questão de eficácia porque enquanto houver pessoas doentes estamos todos em risco e é uma questão de princípio. A saúde humana não é uma competição", explicou Emmanuel Macron.
França faz parte da coligação lançada este mês com o apoio da União Europeia, da União Africana ou da fundação do casal Gates para financiar a investigação de uma vacina. Já a China e os EUA não desperdiçaram a oportunidade de usar esta assembleia da OMS para uma nova batalha a dois.
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O Presidente chinês promete dois mil milhões de dólares aos países mais aflitos com o novo coronavírus e acesso livre a uma vacina caso seja descoberta na China. Do lado dos EUA, o secretário da Saúde insiste que só aqui chegámos porque os chineses esconderam a doença e também critica a Organização Mundial de Saúde por ter adiado a discussão sobre se Taiwan pode ou não ser membro da OMS.
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