O movimento que levou Emmanuel Macron à presidência francesa vai recorrer da decisão que lhe atribui 12 minutos, nas duas voltas das legislativas, contra as duas horas dos partidos tradicionais.
Corpo do artigo
O movimento República Em Marcha (REM) vai recorrer da decisão do Conselho Superior para o Audiovisual que lhe atribuiu um total de doze minutos de tempo de antena, nos canais públicos, nas duas voltas das eleições legislativas, marcadas para junho.
De acordo com o comunicado assinado por Catherine Barbaroux, a presidente em exercício do REM, a que a TSF teve acesso, o movimento apela aos juízes do Conselho de Estado para que revertam a decisão "em nome da defesa do pluralismo político, a equidade entre os partidos políticos e a necessidade de ter em conta o pedido de renovação profunda expressa pelos eleitores na eleição presidencial".
A decisão conhecida esta semana baseia-se na lei que atribui a "qualquer partido político ou grupo que não é representado pelos grupos parlamentares da Assembleia Nacional", como o República Em Marcha, "um período de sete minutos na primeira volta e cinco minutos na segunda".
Os chamados partidos tradicionais como o PS francês e os agora chamados Republicanos dispõem de cerca de duas horas para transmissão de material de campanha nos camais públicos de rádio e televisão.