
Venezuela's President Nicolas Maduro attends a rally in support of his government and to commemorate the 61st anniversary of the end of the dictatorship of Marcos Perez Jimenez next to his wife Cilia Flores in Caracas, Venezuela January 23, 2019. Miraflores Palace/Handout via REUTERS ATTENTION EDITORS - THIS PICTURE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY
REUTERS
O Presidente venezuelano pediu a Juan Guaidó para abandonar a "estratégia golpista."
Corpo do artigo
Nicolás Maduro atira a responsabilidade de eventual uma guerra civil na Venezuela para os Estados Unidos e para a Europa.
Numa entrevista ao canal espanhol La Sexta, o presidente venezuelano garante que o que acontecer no país depende apenas do nível de loucura e de agressividade do Ocidente.
"Tudo depende do nível de loucura e agressividade do império do norte e dos seus aliados do Ocidente. Não depende de nós, estamos no nosso país", acusou o Presidente venezuelano, assumindo que o povo "está pronto para se defender" e garantiu que "têm acesso a armas.".
A poucas horas do fim do prazo dado pelo Conselho Europeu para que convoque eleições presidenciais, o chefe de Estado venezuelano voltou a repetir que "não aceita ultimatos de ninguém", lembrando que não estamos na época dos impérios e das colónias.
"Vamos tomar medidas. Estou tranquilo com a minha consciência e estou a respeitar a Constituição", sublinhou.
Durante a entrevista, o jornalista Jordi Evole tentou ligar ao autoproclamado presidente Juan Guaidó. O telefone estava desligado e a caixa estava cheia mas Maduro deixou na mesma uma mensagem para o presidente da Assembleia Nacional.
"Que pense bem no que está a fazer. É um homem jovem. Abandone a estratégia golpista", disse.
Antes desta entrevista ao canal La Sexta, o Presidente venezuelano assistiu a um exercício militar das forças armadas venezuelanas.