O sentimento é partilhado com os norte-americanos, com os turcos e com a população de mais onze países da União Europeia. Ainda assim, é em Portugal que a rejeição é mais forte.
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Oitenta por cento dos portugueses inquiridos defendem que Portugal não deve intervir no conflito sírio.
É uma percentagem que fica acima da média dos outros países europeus que participaram na sondagem internacional Transatlantic Trends Survey 2013, um inquérito de opinião pública que conta com o apoio de várias fundações internacionais, entre elas a FLAD-Fundação Luso-Americana.
Olhando como um todo para os 11 países da União Europeia que participaram no inquérito, os resultados mostram que 72% das respostas são desfavoráveis a uma intervenção
Na Turquia, também 72 por cento dos inquiridos defendem a mesma posição. E 62 por cento dos norte-americanos inquiridos dizem igualmente ser contra uma intervenção do seu país na Síria.
Quanto aos desenvolvimentos recentes no Médio Oriente e Norte da África, os inquiridos tiveram de escolher uma de entre duas afirmações: «A estabilidade é mais importante, mesmo que isso signifique aceitar um Governo não democrático» ou «A democracia é mais importante, mesmo que conduza a um período de instabilidade».
A maioria na Europa (58 por cento) e uma grande parte nos Estados Unidos (47 por cento) escolheu a democracia sobre a estabilidade.
Quanto aos portugueses, sobre esta questão, dividiram-se: 47 por cento preferem a democracia, e outros 47 por cento preferem a estabilidade governamental. Seis por cento dos inquiridos não responderam.