A dimensão da tragédia traduz-se nos números e na rapidez a que são atualizados. O último balanço indica que 1341 pessoas morreram hoje na sequência de um sismo de magnitude 7.9 na escala de Richter que atingiu o Nepal, indicou um porta-voz da polícia.
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O governo do Nepal já declarou o estado de emergência nas zonas afetadas e apelou para ajuda internacional.
"Precisamos de apoio das várias agências internacionais que têm mais experiência e estão mais bem equipadas para lidar com o tipo de emergência que enfrentamos", disse o ministro da Informação nepalês, Minendra Rijal, citado pela cadeia britânica BBC.
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É o pior sismo no Nepal desde 1934. O terramoto ocorreu às 06:11 horas GMT (07:11 horas em Lisboa) a 81 quilómetros a noroeste de Katmandu. "As paredes das casas estão a desabar à minha volta, sobre as estradas. Todas as famílias estão fora de suas casas, nos seus quintais. Os tremores estão ainda a acontecer", disse um repórter da agência AFP em Katmandu.
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Devido ao forte abalo, a torre Dharhara, no centro da capital, caiu. O edifício de nove andares do século XIX sofreu enormes danos.
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Inicialmente, surgiu a informação de que a magnitude seria de 7.5 na escala de Richter, mas foi posteriormente ajustada para 7.9, com uma profundidade de 15 quilómetros, segundo o Instituto de Geofísica Norte-Americano (USGS, sigla em inglês). O terramoto aconteceu a 68 quilómetros a leste da cidade turística de Pokhara.
O abalo foi sentido noutros países, incluindo a Índia, onde pelo menos 35 pessoas morreram, e provocou uma avalancha nos Himalaias que atingiu um campo base do Monte Evereste, matando pelo menos 10 pessoas, entre as quais alpinistas estrangeiros, segundo o departamento de turismo do governo nepalês.