Mais de 20 mil pessoas retiradas de 90 edifícios. Ameaças de bomba lançam caos em Moscovo
Cerca de 90 prédios, incluindo escolas, instituições de ensino superior, centros comerciais e de negócios, hospitais e prédios administrativos foram alvo de ameaças anónimas.
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Mais de 20 mil pessoas foram retiradas esta terça-feira de edifícios públicos, centros comerciais e escolas em Moscovo e outras cidades após ameaças anónimas de bombas enviadas por correio eletrónico, segundo as agências de notícias russas.
Cerca de 90 prédios, incluindo escolas, instituições de ensino superior, centros comerciais e de negócios, hospitais e prédios administrativos foram visados, de acordo com os serviços de emergência citados pela agência de notícias estatal Ria Novosti.
As evacuações de prédios também ocorreram em São Petersburgo, a segunda maior cidade do país, que já havia sido submetida a semelhantes alertas falsos de bombas nos dias anteriores.
No entanto, nenhum objeto suspeito foi encontrado após a retirada das pessoas dos prédios.
De acordo com as autoridades, citadas pelos media russos, esses alertas foram enviados por e-mail a partir do exterior, especialmente da Ucrânia.
Até ao final de 2017, a Rússia já havia sido atingida por uma vaga maciça de alertas de bomba por telefone, que levou ao caos e à retirada de mais de dois milhões de pessoas de vários espaços. Nenhuma bomba foi encontrada.
Embora as perdas económicas sejam difíceis de avaliar, várias autoridades de segurança russas estimaram-nas em várias centenas de milhões de rublos ou vários milhões de euros.
De acordo com os serviços de segurança russos, o FSB, os autores dessas chamadas eram cidadãos russos que viviam no exterior e possuíam uma rede de cúmplices na Rússia.