No último balanço oficial estão contabilizados 717 mortos e 805 feridos na Peregrinação em Meca. É o maior encontro anual muçulmano do mundo. Os peregrinos foram esmagados quando, por razões ainda desconhecidas, milhares de pessoas começaram a fugir para o Vale de Mina.
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As operações de socorro encontram-se continuam a decorrer, com as autoridades a avançar que os números de vítimas podem subir.
Ainda não há uma explicação oficial para a fuga desordenada dos peregrinos mas a cadeia televisiva Al Jazeera está a relatar que o principe Khaled al-Faisal, falou à televisão estatal saudita e culpou o espezinhamento em "alguns peregrinos de nacionalidades africanas"..
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Uma reporter da Al Jazeera estava a acompanhar a Hajj. Ela explica que a debandada aconteceu não no local sagrado onde os muçulmanos "atiram pedras ao diabo", mas sim numa zona de espera. Nesse local bestava gente sentada que acabou espezinhada por outros peregrinos.
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Todos os anos cerca de dois milhões de muçulmanos partem em peregrinação, a Haj, até à cidade santa de Meca. Foi já perto dessa cidade que o incidente aconteceu.
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Uma peregrinação que este ano já ficou marcada pela tragédia. Há 10 dias, registou-se um acidente com uma grua, que caiu no interior da grande mesquita e provocou a morte a 107 pessoas e ferimentos a 238.
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Quase dois milhões de pessoas são esperadas na peregrinação deste ano, enquanto ainda decorre a guerra da Arábia Saudita no Iémen e a violência jihadista aumenta em alguns países muçulmanos.
A peregrinação está entre os cinco pilares do islamismo e todos os muçulmanos deverão ser capazes de a realizar pelo menos uma vez na vida.