Vice-primeira-ministra ucraniana indicou que, "dos arredores de Kiev, foram retiradas 20.000 pessoas".
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Mais de 80.000 pessoas foram retiradas da cidade ucraniana de Sumy (nordeste), perto da fronteira com a Rússia, e de áreas próximas de Kiev, anunciou esta quinta-feira o Governo da Ucrânia.
"Retirámos mais de 60.000 pessoas em dois dias [...] de Trostianets, Sumy e Krasnopillia, em direção de Poltava", 150 quilómetros a sul, declarou a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, num vídeo publicado no Telegram.
Iryna Vereshchuk indicou também que, "dos arredores de Kiev, foram retiradas 20.000 pessoas". Segundo a governante, as áreas evacuadas foram "Borodianka, Busha, Irpin e Gostomel", especificando que "três mil habitantes [também] foram retirados com dificuldades" da cidade de Izium, no leste do país.
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No início do dia desta quinta-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, havia mencionado 60.000 ucranianos retirados na quarta-feira de cidades cercadas, num vídeo no Telegram.
A vice-primeira-ministra ucraniana assegurou que o Governo da Ucrânia "está a fazer tudo para que os corredores humanitários funcionem", permitindo em particular a chegada de medicamentos, alimentos e água potável.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,1 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
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A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.