Mais de 800 militares nas ruas de Villers-Cotterêts procuram os dois suspeitos do ataque em Paris
A polícia recebeu a informação de que os alegados autores do ataque estarão escondidos numa casa no norte de Paris. Fonte do governo francês confirma ligações à AlQaeda.
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De acordo com o jornal Le Point, foram mobilizados mais de 800 militares para as localidades de Oise, Aishe e Marne, onde os dois irmãos foram vistos pela última vez. As autoridades contam com a ajuda de dois helicópteros.
As autoridades estão a criar um perímetro de segurança e a isolar esta área. No entanto, o ministro francês da Administração Interna recusa para já confirmar esta informação.
Em declarações a este jornal o ex-advogado de Cherif Kouachi ( um dos dois suspeitos) apela para que se renda.
A France1 cita uma fonte do governo francês que diz ter dados que indicam que os autores do atentado têm ligações à AlQaeda. «Se queiser atribuir-lhes uma família, tudo aponta para a Al-Qaeda», acrescentou a mesma fonte, que recusou adiantar mais pormenores para não correr o risco de comprometer a investigação.
Os dois principais suspeitos do ataque de ontem em Paris foram localizados quando pararam numa bomba de gasolina para roubar combustível e comida. Polícia concentra operações para esta região.
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Alegadamente, os dois indivíduos que foram localizados numa bomba de gasolina estão fortemente armados e roubaram gasolina e comida antes de se dirigirem em direção a Seine-et-Marne.
O gerente da bomba de gasolina, perto de Villers-Cotterêt (Aisne) reconheceu «formalmente os dois homens suspeitos» afirmou uma fonte policial à agência France-Press. «Ambos estão encapuzados e têm em sua posse espingardas Kalashnikovs e lança foguetes», confirmou outra fonte à mesma agência.