
Praça Tahrir
Reuters
As autoridades egípcias expulsaram os últimos manifestantes da praça Tahrir, isto após 26 partidos e movimentos políticos terem suspenso as manifestações no local durante o Ramadão.
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O exército e a polícia anti-motim do Egipto expulsou, esta segunda-feira, os últimos manifestantes que ainda se encontravam na praça Tahrir, no centro do Cairo, local emblemático da revolta contra o regime de Hosni Mubarak.
Segundo um responsável da segurança egípcia, a polícia militar atirou para o ar para dispersar os manifestantes que ainda se encontravam no local e que se recusavam a partir, isto depois de 26 partidos e movimentos políticos terem anunciado a suspensão das manifestações nesta praça durante o Ramadão.
Os manifestantes responderam à acção das autoridades com o lançamento de pedras, tendo sido feitas entretanto várias detenções após estes confrontos.
As autoridades desmontaram as últimas tendas de manifestantes que ainda se encontravam no centro desta praça, que já estiveram bloqueada durante os 18 dias que levaram à queda de Mubarak, a 11 de Fevereiro.
Depois da expulsão destes manifestantes, a circulação automóvel foi reestabelecida na praça pela primeira vez em três semanas.