O antigo primeiro-ministro anunciou esta manhã que vai ser candidato às eleições em junho, ao lado de Emmanuel Macron, eleito no domingo, para presidente de França.
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Manuel Valls deu uma entrevista à RTL rádio onde disse que vai ser o candidato da maioria presidencial e que se quer inscrever no movimento de Macron, La République em Marche.
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Garante que não se trata de uma emboscada e que quer o sucesso de Emmanuel Macron. "Porque eu sou um republicano. Sou um homem de esquerda, continuo a ser socialista. Não reneguei 30 anos de compromisso da minha vida política. Porque eu também exerci responsabilidade, sei que governar a França é difícil".
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Sobre o Partido Socialista, Valls considera que está morto, algo que, garante, "está à vista de todos". "Não a sua história e os seus valores, mas tem de superar-se. Não vai acontecer de repente. O Partido Socialista vai fazer um balanço, olhar para a sua história e decidir o caminho para o futuro. Agora o essencial é dar uma maioria clara e coerente a Emmanuel Macron para que ele possa governar".
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Hermano Sanchez, vereador português no 14º bairro de Paris, eleito como independente, nas listas do PS, desvaloriza esta decisão de Manuel Valls, dizendo que se trata de uma atitude pessoal, que não deve ter repercussões no partido socialista.
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