O eurodeputado António Marinho Pinto também quer ser ouvido no processo de escolha do novo comissário português para a Europa. Oficialmente, ainda não há nomes indicados por Portugal.
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Os 28 reúnem-se logo à noite, num jantar informal, em Bruxelas para começarem a debater a futura a distribuição de cargos na União Europeia.
Em breve ficarão disponíveis o lugar de Herman Van Rompuy, na presidência do Conselho Europeu. O mandato do belga termina a 30 de novembro. E, com a entrada em funções do novo executivo comunitário também terá de ser encontrado um nome para outro cargo de peso, o da Alta Representante para a Política Externa.
Nos corredores de Bruxelas circula muita informação, mas só logo à noite, depois do encontro com Jean-Claude Juncker haverá alguma luz sobre a distribuição de cargos.
Outro dos assuntos que também deverá estar em cima da mesa é a composição da futura Comissão Europeia, à medida que os governo nacionais apresentem os comissários dos respetivos países.
Em Portugal, o Governo e o Partido Socialista já debateram o tema. Chegaram a acordo sobre aquelas que seriam as pastas mais importantes para o país. Mas, por enquanto, ainda não é conhecido um nome.
Ouvido pela TSF, o eurodeputado Marinho Pinto defende o consenso para a nomeação do futuro comissário português e considera que o Partido da Terra e outros além dos partidos do arco do poder devem ser envolvidos nesta escolha.
Enquanto eurodeputado promete estar atento ao nome que vier a ser proposto.
A antiga ministra do Trabalho, Maria João Rodrigues, eleita para o Parlamento Europeu como número 2 da lista do PS assume-se como candidata portuguesa a comissária europeia.
Apoia o apelo que o futuro presidente da Comissão dirigiu aos governos nacionais para apresentarem mulheres para integrarem o executivo de Bruxelas.
O facto de conhecer e ter trabalhado com Juncker no passada faz com que tenha vontade de integrar a comissão liderada pelo luxemburguês.