A embaixada portuguesa em Marrocos disse, em declarações à TSF, que, até ao momento, não há notícia de portugueses entre os mortos e feridos provocados pelo atentado em Marraquexe.
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A explosão que matou três marroquinos e 11 estrangeiros num café do centro de Marraquexe teve «origem criminosa», referiram fontes médicas e responsáveis oficiais.
«Entre as vítimas encontram-se pessoas de diferentes nacionalidades e os primeiros indícios apontam para um acto criminal», precisaram as mesmas fontes à agência France Presse, acrescentando que a explosão também causou pelo menos 20 feridos.
Um alto responsável do Ministério do Interior confirmou estas informações e anunciou «a abertura de um inquérito para determinar as circunstâncias desta explosão». Inicialmente, o mesmo funcionário tinha evocado uma causa «acidental».
A explosão ocorreu no café Argana, situado na célebre praça Jamaa el-Fna, muito frequentada por turistas. Uma testemunha contactada por telefone referiu que «todo o primeiro andar do café Argana foi afectado pela explosão», um local «onde os turistas podiam obter uma visão panorâmica da praça».
A embaixada portuguesa em Marrocos adiantou, em declarações à TSF, que não tem conhecimento de portugueses entre os mortos e feridos na sequência do atentado.
Ouvido igualmente pela TSF, César Vilarinho, um português que vive em Marrocos, disse que, apesar da explosão na grande praça, as esplanadas e cafés de outras zonas de Marraquexe estão cheias de gente.