O governo francês decidiu manter as escolas abertas, mas adotou uma série de medidas mais apertadas para tentar evitar o contágio de alunos e professores.
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O uso de máscaras comunitárias "caseiras" e máscaras de tecido com pouco grau de proteção está proibido, a partir desta segunda-feira, nas escolas francesas.
Trata-se de uma de várias medidas a aplicar nas escolas de todo o país que a administração de Emmanuel Macron anunciou este domingo à noite, como prevenção face à disseminação das novas variantes do coronavírus provenientes do Brasil e da África do Sul.
A partir de agora, professores e alunos com mais de 6 anos só podem entrar na sala de aula com máscaras de nível 1. Podem ser máscaras cirúrgicas ou mascaras de tecido industriais, desde que devidamente homologadas e com filtragem de pelo menos 90%.
Também as janelas das salas de aula terão de ser abertas de hora a hora e aumenta para dois metros a distância entre os alunos na sala de aula, determinou o ministro da Educação francês, Jean-Michel Blanquer.
Caso seja detetado um caso de contágio associado à da variante brasileira ou sul-africana numa escola, a instituição é obrigada a fechar portas e todos os alunos e professores serão testados, escreve o Le Fígaro.
O encerramento de escolas também é obrigatório caso o pai, a mãe ou irmão de um dos alunos esteja infetado com uma das duas variantes.
Além disso, o período de isolamento nestes casos será mais longo: passa de sete (a prática corrente em França) para dez dias.
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