O líder do Partido Democrata (PD, centro-esquerda), Matteo Renzi, encarregado hoje de formar o novo governo italiano, prometeu utilizar toda a sua «energia, entusiasmo e envolvimento» para reformar a Itália.
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«Utilizarei toda a energia e envolvimento de que sou capaz» para realizar as reformas, declarou Renzi, apontando como prioritárias «as reformas institucionais, o trabalho, a administração pública e o fisco», depois de ter recebido do presidente Giorgio Napolitano o encargo de formar o próximo governo.
Renzi, 39 anos, o mais jovem a ser nomeado primeiro-ministro de Itália, deu um calendário indicativo para as reformas, começando em fevereiro com as reformas institucionais e indo até maio no caso da fiscal.
Precisou que vai deslocar-se imediatamente a Florença para apresentar a sua demissão de presidente da câmara da cidade, após o que regressará a Roma para iniciar na terça-feira contactos oficiais com os seus aliados.
«Levaremos o tempo necessário» em consultas, adiantou Matteo Renzi, prometendo uma atenção particular "ao conteúdo e ao programa" do seu futuro governo, que pretende se mantenha até 2018.
O até agora presidente da câmara de Florença foi eleito líder do PD a 08 de dezembro, com uma expressiva vitória de 68 por cento, depois de uma campanha marcada por críticas a Enrico Letta, o primeiro-ministro demissionário.
Escolhido em abril de 2013 por Napolitano para formar um governo de coligação com o centro-direita, Letta anunciou a demissão na quinta-feira, pouco depois da direção do seu partido, o PD, ter aprovado a formação de um novo governo.