O alerta é feito pelo coordenador da Associação de Solidariedade de Solicitantes de Refúgio e Migrantes, que fala numa geração em risco.
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Dos três milhões de refugiados sírios na Turquia, um terço são crianças em idade escolar, mas Ibrahim Vurgun Kavlak adverte que "pode haver uma geração perdida", uma vez que cerca de 500 mil não têm acesso às aulas.
O coordenador da Associação de Solidariedade de Solicitantes de Refúgio e Migrantes (ASAM, sigla em inglês) defende que a educação é uma "emergência na vida das crianças", sendo também uma forma de terapia nos casos em que os mais novos estão traumatizados pela guerra.
O dirigente turco critica ainda o acordo alcançado em 2016, entre Ancara e a União Europeia, para travar o fluxo de refugiados, considerando que "dar dinheiro e fechar os olhos não é a abordagem correta".