Merkel congratulou também a vice-Presidente eleita, Kamala Harris, e expressou a sua "confiança" num relacionamento frutífero.
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A chanceler alemã, Angela Merkel, telefonou a Joe Biden para o felicitar pela vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e expressou o "desejo de uma colaboração estreita e baseada na confiança", segundo o Governo de Berlim.
A chanceler alemã e "o Presidente eleito dos Estados Unidos concordaram que a colaboração transatlântica é de grande importância, dados os vários desafios globais", relatou o porta-voz da chanceler, Steffen Seibert, em comunicado.
No telefonema, Merkel congratulou também a vice-Presidente eleita, Kamala Harris, e expressou a sua "confiança" num relacionamento frutífero.
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Na segunda-feira, a líder do Governo alemão fez uma declaração institucional na qual tinha já congratulado Joe Biden e Harris, ao mesmo tempo que expressava a sua convicção de que os EUA e a União Europeia "devem estar juntos" na luta contra a Covid-19 e o aquecimento global.
"Os EUA e a Alemanha, como parte da União Europeia, devem estar juntos para superar os grandes desafios do nosso tempo", apontou em comunicado, citando o aquecimento global e as suas consequências, assim como o combate ao terrorismo, entre esses desafios.
A chanceler, que em nenhum momento mencionou Trump, referiu-se também aos "valores fundamentais" que os EUA e a Europa compartilham, como o indivíduo, a democracia e a liberdade.
Merkel, que vai conhecer o quarto Presidente dos EUA desde que chegou à chefia do governo alemão, em 2005, tem mantido relações tensas com o atual Presidente, Donald Trump, que fez da Alemanha um bode expiatório em questões económicas e de defesa.
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Também esta quarta-feira, o Presidente francês também falou com Biden a quem disse que espera colaborar em grandes questões internacionais, segundo o Eliseu.
"O Chefe de Estado felicitou Joe Biden e a vice-Presidente Kamala Harris e assegurou-lhes a sua vontade de trabalhar juntos em questões contemporâneas: clima, saúde, luta contra o terrorismo e defesa dos direitos fundamentais", relatou a presidência.