Metade dos franceses a considera que as caricaturas de Maomé não deviam ser publicadas
Mais de uma semana depois dos atentados de paris uma sondagem publicada este domingo mostra como os franceses estão divididos. Quase metade dos inquiridos defende que as caricaturas do profeta Maomé não deviam ser publicadas. Metade defende também que devia haver mais restrições à liberdade de imprensa na Internet.
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Mais de quatro em dez franceses acreditam que as publicações com caricaturas de Maomé devem ser evitadas. É uma das conclusões de um inquérito publicado pelo Le Journal du Dimanche realizado mais de uma semana depois dos ataques terroristas que mataram 17 pessoas na região de Paris.
Nesta sondagem elaborada pelo instituto francês de opinião publica, o IFOP, mais de metade dos inquiridos mostra ser favorável a uma limitação da liberdade de expressão na Internet. Ainda assim, 57% dos entrevistados responde que as reações extremistas não se devem considerar e que as caricaturas devem continuar a ser publicadas.
Para este estudo foram contactadas por telefone mil e três pessoas.