Após as críticas e protestos dos últimos dias, o Presidente interino do Brasil decidiu recuperar o Ministério da Cultura, que tinha sido extinto e integrado na pasta da Educação.
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"É um gesto para acalmar os ânimos e concentrarmo-nos num objetivo maior: a cultura brasileira", escreveu o ministro da Educação brasileiro, José Mendonça Filho, na página oficial do ministério na rede social do Facebook.
Marcelo Calero, que tinha sido escolhido para secretário nacional da Cultura, foi nomeado para Ministro da Cultura e vai tomar posse na segunda-feira.
José Mendonça Filho referiu também que vai trabalhar em conjunto com Marcelo Calero para "melhorar projetos e ações entre a educação e a cultura".
O ministro da Educação brasileiro disse à Folha de São Paulo que o Presidente fez uma avaliação e concluiu que "seria melhor recuperar o Ministério da Cultura pelo carácter emblemático que tem a pasta".
"A sua fusão com a educação foi na linha de reduzir o tamanho do Governo, mas, perante as reações, optou-se por voltar à configuração original", adiantou.
Michel Temer, que assumiu a presidência do Brasil na semana passada, enfrentou várias críticas do mundo da cultura e de diversos setores da sociedade brasileira contra a extinção do Ministério da Cultura.
Devido à crise económica que o Brasil enfrenta, o Presidente interino decidiu reduzir o número de ministérios, que passaram de 31 para 24.